Boletim Carta Maior - 3 de Setembro de 2011
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Educação e Saúde: duas áreas em que é preciso avançar Educação e Saúde: essas são duas das áreas que mais afetam a vida cotidiana da população, especialmente dos setores de menor renda que mais precisam de um serviço público de qualidade. O Brasil ainda tem precisa avançar muito para resolver os problemas nestas áreas. Esta semana, milhares de estudantes foram para as ruas de Brasília exigir mais recursos para a educação pública. O debate sobre a saúde também ganha força. O SUS interna 11 milhões de pessoas por ano. O gasto per capita com saúde no Brasil é sete vezes inferior ao da França ou o do Canadá. O financiamento da saúde pública voltou agora à discussão no Congresso com o debate em torno da emenda 29, que fixa percentuais de gasto em saúde por parte de todo o setor público. Esse é um debate que interessa diretamente à toda sociedade brasileira. A Carta Maior preparou um boletim especial para este fim de semana destacando essas questões e apontando alguns dos principais obstáculos que estão colocados para o aumento dos investimentos nestas duas áreas.
Amir Khair: Estratégia para enfrentar a crise A crise trouxe a oportunidade de tomar medidas para a reativação da economia, que vem caindo pelo fato de ter preponderado o combate da inflação pela forma ineficaz e prejudicial da elevação da Selic. Ao que tudo indica o governo parece convencido que já passou da hora de estimular o mercado interno e, para isso, irá fazer o caminho inverso reduzindo a Selic e controlando o câmbio. Uma coisa é certa e não existe meio termo: ou o governo derruba as taxas de juros ou elas irão continuar envenenando progressivamente o tecido econômico e social, mantendo o País atrelado ao atraso. O artigo é de Amir Khair. > LEIA MAIS | Economia | 01/09/2011
Indústria desaba e segura PIB, que desacelera e cresce 0,8% no 2º trimestre Setor industrial fica praticamente estagnado de abril a junho e dá contribuição determinante para desaceleração geral da economia. Produto interno bruto (PIB) cresce 0,8% no segundo trimestre, menos do que no primeiro. Resultado já era esperado pelo governo, que induzira esfriamento com juro alto para conter inflação. Investimentos perdem espaço no PIB. > LEIA MAIS | Economia | 02/09/2011
Dilma já cogita verba nova para a saúde, área federal mais impopular Presidenta abandona discurso de que gestão solucionaria problemas na saúde e já discute abertamente criação de fonte de recursos extras. Para Dilma Rousseff, quem se nega a debater é 'demagogo'. Antes de se decidir, porém, Planalto vai medir repercussão política. Segundo pesquisas recentes, saúde é reprovada por 69% e a que mais piorou, em 2011, para 47%. > LEIA MAIS | Política | 02/09/2011
Emenda 29 precisa de lei para enquadrar estados, diz confederação Confederação de trabalhadores em saúde defende que Congresso aprove regulmentação da gastos mínimos no setor, para obrigar governadores a investir mais e praticarem malabarismos contábeis de menos. Entidade patrocina pressão sobre parlamentares em Brasília e nos estados. > LEIA MAIS | Política | 02/09/2011
João Paulo Cechinel Souza A consolidação do malufismo na Saúde Pública O objetivo principal das sucessivas administrações privatistas paulistas vem sendo exterminar de vez com a gestão direta no setor da Saúde. Infelizmente, o "modelo" paulista vem sendo copiado por outras administrações estaduais e municipais Brasil afora, sob o comando dos mais diversos partidos políticos. > LEIA MAIS | 28/07/2011
Estudantes reúnem-se com Dilma e cobram mais verba à educação Movimento estudantil cobra de Dilma Rousseff que amplie investimentos em educação destinando ao setor 10% do PIB e metade dos recursos do pré-sal. Pauta foi entregue à presidenta após marcha de milhares de estudantes encerrar "agosto verde e amarelo". Mais cedo, manifestantes protestaram na porta do Banco Central exigindo redução dos juros. > LEIA MAIS | Política | 31/08/2011
Orçamento: juros e área social são prioridade; servidor e obras, não Na primeira proposta de orçamento elaborada no governo Dilma, superávit primário e gastos com saúde, educação e combate à miséria são as grandes prioridades, com acréscimo acima de R$ 40 bilhões frente a 2011. Ministros beneficiados estão em alta com presidenta e são potenciais candidatos. Já funcionalismo público e obras do PAC perdem espaço. Projeto de orçamento 2012 foi ao Congresso nesta quarta. > LEIA MAIS | Política | 31/08/2011
Clarissa Cunha e Estevão Cruz As mobilizações juvenis e a Jornada de Lutas da UNE No dia 31 de agosto, realizaremos, em conjunto com dezenas de entidades do movimento educacional e social brasileiro, uma grande passeata nas ruas de Brasília em defesa dos 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação pública. Esse dia encerrará um processo riquíssimo de mobilizações em todo o país. > LEIA MAIS | 30/08/2011
A defesa irrestrita da educação pública na Argentina Hoje, a educação pública argentina é paradigmática na América Latina. Em 2004, o ex-presidente Néstor Kirchner definiu que a educação pública não era um gasto, mas sim "um instrumento transformador". Esta decisão política foi fundamental para priorizar a possibilidade de igualdade e oportunidade para todos e um acesso a uma educação de qualidade. A partir daquele momento, o Estado argentino passou a realizar significativos investimentos na área, passando de 3% do PIB, em 2003, para 6%, hoje. Deste total, 1% é destinado às universidades. > LEIA MAIS | Internacional | 29/08/2011
Professores de 11 estados, uma greve esquecida O Brasil precisa decidir se educar a sua infância se enquadra entre as essencialidades do Estado e da sociedade. Se assim entender, terá que repensar o tratamento dispensado a um protagonista que ocupa a linha de frente desse processo: o professor, sobretudo o do ensino básico. O principal emissário da sociedade brasileiro junto à infância, dedicado 40 horas semanais a socializar algo como 50 milhões de meninos e meninas –já em idade escolar ou a caminho - recebe pouco mais de dois salários mínimos por mês. Professores de 11 Estados entraram em greve por um holerite de R$ 1.187 reais. O artigo é de Saul Leblon.
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